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quinta-feira, 5 de agosto de 2010
EROTISMO - CONTO Nº 10 DO LOUCURAS INCONTÁVEIS
EROTISMO
Ali está ela; quieta. Sinto frio na espinha. Engulo a seco. Pisco os olhos. Mas que droga! Se controle, não vacile. É preciso tomar a decisão. É preciso agir; fazer o que tem de ser feito. È só seguir; passo por passo; com cuidado; pisando em ovos. O medo, nesta hora, me espreita, doido pra me dar um susto. E de vez em quando, consegue; meu coração se abala. A partir deu tê-la em minhas mãos, já não vai haver volta, com certeza. Mas eu sinto que já agora, nesse momento em que só a observo a um metro de mim, já não há retorno. Não tem como recuar. Retroceder nunca, render-se jamais; esqueceu?
O rap venenoso é uma rajada de PT!
Controlo os nervos. Respiro. Esqueço. E a pego em meus dedos. Indescritível. Um peso másculo, fálico, viril. O objeto do poder. Meu um anel. Eu sou deus. Tudo posso naquilo que me fortalece. Sim, tudo posso. Já não há mais medo; é incrível. Nada me assusta. Tudo agora é vontade; desejo; ação. É através dela que eu agora posso imprimir medo, a quem até agora me imprimia. Minha vontade de gritar é grande. Agora o poder é meu. Pelos poderes de Greiscoul.
Número um, terrorista da periferia!
Nesse momento eu sou. Tudo que se faz pela primeira vez é difícil; mas, se faz. É fácil depois. É só o momento. Ali, é só manter a mente vazia. Se pensar muito, dá uma doidêra; e você não faz. Se eu posso, eu consigo, e se eu consigo é bom. É assim que é. Minha responsabilidade. Fato consumado. Cadê o medo? Tomou Doril. É simples. Tranco do canhão, cabeça estourada, cano fumegante. È simples. É só apertar o gatilho e não pensar muito.
Pra mim ainda é pouco. Eu o cachorro louco.
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