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terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Quoi ÇA Sert L'amour

 

A quoi ça sert l'amour ?
On raconte toujours
Des histoires insensées.
A quoi ça sert d'aimer ?


L'amour ne s'explique pas !
C'est une chose comme ça,
Qui vient on ne sait d'où
Et vous prend tout à coup.


Moi, j'ai entendu dire
Que l'amour fait souffrir,
Que l'amour fait pleurer.
A quoi ça sert d'aimer ?


L'amour ça sert à quoi ?
A nous donner d' la joie
Avec des larmes aux yeux...
C'est triste et merveilleux !


Pourtant on dit souvent
Que l'amour est décevant,
Qu'il y en a un sur deux
Qui n'est jamais heureux...


Même quand on l'a perdu,
L'amour qu'on a connu
Vous laisse un goùt de miel.
L'amour c'est éternel !


Tout ça, c'est très joli,
Mais quand tout est fini,
Il ne vous reste rien
Qu'un immense chagrin...


Tout ce qui maintenant
Te semble déchirant,
Demain, sera pour toi
Un souvenir de joie !


En somme, si j'ai compris,
Sans amour dans la vie,
Sans ses joies, ses chagrins,
On a vécu pour rien ?


Mais oui ! Regarde-moi !
A chaque fois j'y crois
Et j'y croirai toujours...
Ça sert à ça, l'amour !
Mais toi, t'es le dernier,
Mais toi, t'es le premier !
Avant toi, 'y avait rien,
Avec toi je suis bien !
C'est toi que je voulais,
C'est toi qu'il me fallait !
Toi qui j'aimerai toujours...
Ça sert à ça, l'amour !...


Alteread # 05

sábado, 13 de novembro de 2010

Pastilhas Coloridas

 
"Os sonhos murcham feito maracujá velho"
Quando eu vim morar na Ilha Grande
Meu prédio era o only one da rua
Mas uns moleques já brincavam de trocar
Pastilhas coloridas
Nossos campos de pelada de repente sumindo
E as mesadas diminuindo
Nossos pais na pressão
Desemprego em massa
A vizinhança gravando direto
E a marcação cerrada
Dos prestativos
Mas nem sempre gentis homens da lei
Amigos nas farmácias
E quando a erva faltava
Qualquer droga era boa
As verdes valem dez
As amarelas oito
As brancas valem cinco
Mas se dá bem quem tem azul
(quem azul tem tudo)
Os ratos engordando dia-a-dia
Com os nossos sonhos podres
E a gente inventando regras
Para sobreviver na Ilha Grande
Pois o continente parecia muito longe
E talvez não houvesse lugar para nós
No mundo livre
Amigos nas farmácias
E quando a erva faltava
Qualquer droga era boa


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Três Sambas

 Triste e belo
O samba é foda
A síncope moldura a dor
Da saudade de outrora
Nunca vivida
Mas sonhada
Melancolicamente lampeja a memória
Do amor e do corpo
Da pessoa amada

CLARA NUNES; TEREZA CRISTINA; NELSON CAVAQUINHO







terça-feira, 2 de novembro de 2010

LOUCURA - Conto nº 26 - Loucuras Incontáveis






LOUCURA


A loucura quer me pegar, mas eu não deixo; ela me espreita, me cerca, me caça como um animal. Essa loucura que me toma conta e que não me deixa ver nada além dela. A loucura quer me pegar, mas eu corro; escondo-me atrás das relações de afeto; ou de qualquer coisa que me pareça cheirar a normalidade, só que a loucura insiste em me dizer que nada é normal.
                          A loucura quer me pegar; o que eu faço? Ela parece esperar, esperar eu ficar mais fraco para me atacar, me devorar aos poucos, como vem fazendo. Para então dar o golpe final, fatal; a misericórdia. E jogar-me na total falta de sentido, na insanidade da repetição; uma prisão, minha mente. Mas que sentido há no que vejo? Estais vendo? É ela, eu posso sentir.
                          A loucura quer me pegar. Ela me cega. Não; ela não me cega. Ela abre meus olhos; me deixa ver tudo, me deixa ver a cegueira do mundo. E isso dói. E a dor enlouquece.
                          A loucura quer me pegar. E parece não haver saída. Mas como não? Como não? Que loucura! Quero gritar. Não! Vão pensar que sou louco. Não quero dar esse gostinho a essas coisas chamadas pessoas. Criaturas ridículas presas entre suas loucuras não realizadas e essa vida insana que levamos todos os dias.
                          A loucura quer me pegar. Diz que tudo é permitido. Mas isso não faz sentido; isso é louco. É que não vejo o que poderia não ser permitido se quisermos. Por isso acho que a loucura já me pegou. Se não pegou, vai pegar. Porque, a loucura quer me pegar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

KERN, GIBSON & STUART

Richard Kern, Ralph Gibson e Roy Stuart são três grandes craques da fotografia erótica mundial. Infelizmente seus livros (menos os de Stuart que saem pela Taschen) não são publicados no Brasil e/ou custam os olhos da cara e um pedaço da orelha. Mas o São Google sempre está a postos à nos salvar. Mesmo que as imagens estejam sob direito autoral: FODA-SE!!!! Qualquer coisa.... me processem... Livro tem de ser mais barato!!!
As três primeiras são de Kern, depois seguem três de Gibson e as últimas são do Stuart. São três estilos bastante peculiares e particulares, mas que chamam o corpo à apreciação sem dogmas, instigam a beleza para a interação do olhar. E nos cutuca: o voyeurismo, o exibicionismo e uma penca de parafilia só existe porque o corpo anda coberto por aí, mesmo que embaixo dum puta sol e com um mísero pedaço de pano chamado de cueca custando em torno de 15 reais....  Boa viagem!!!